Friday, September 08, 2006

Feriadão, Juliana Paes, calcinha e Wando

Lá estava eu ontem, feriado da Independência, largadão no sofá, jornalzinho do dia na mão... Tanta coisa importante pra se preocupar: era Lula cantando já ganhou, era um novo bacilo da tuberculose impossível de tratar, era o meu Fogão enfrentando o Flu no Maracanã, e eu, euzinho lá, largadão no sofá da sala, embasbacado, hipnotizado pela beleza da Juliana Paes... sem calcinha!
É verdade, queridos leitores! Era a mesma Juliana Paes de sempre... O mesmo olhão, o bocão então nem se fala, aberto igual a do Lobo Mau pronto pra devorar a Chapeuzinho. Linda, deslumbrante, metida num vestido vermelho, vinho, sei lá que diabo de cor é aquela, maravilhosa, esfuziante, no melhor estilo Marilyn em “O Pecado Mora ao Lado”. E com uma baita tarja preta entre as pernas!
Claro, evidente e lógico que não é a primeira vez que um episódio desse tipo ganha as manchetes de jornal. Parece que há um tipo de jornalismo especializado em notícias do gênero. Basta uma vaciladinha e pronto! Tá lá você, com uma tarja preta entre as coxas... Já aconteceu com a Luma, com a Piovanni e com outras moçoilas desatentas mais. E a profusão de mulheres fotografadas com a perereca saltando da gaiola me fez pensar porque uma mulher sai de casa sem as benditas calcinhas. Há moças que dizem que com determinadas roupas é realmente inconcebível vestir a peça. “Calcinha marca.” Eu não entendo muito lá de calcinha, visto que nem usar cueca eu uso, mas tudo isso me fez pensar: quem inventou a bendita? Eu nunca ouvi quem foi o responsável de introduzi-la no guarda-roupa feminino. Estranho... Dia desses eu ouvi que o biquíni tá fazendo 60 anos. Mas a história da calcinha nunca me contaram! Mas, como na Internet tudo é possível, lá fui eu atrás da origem da fulana...
Devo admitir que não encontrei muita coisa não. A primeira definição que encontrei foi na Wikipédia que dizia que a função primordial das calcinhas era a de proteção: “É usada sob a roupa protegendo a vulva e as nádegas de contato com a roupa externa” Num outro site li que, durante os séculos XVII e XVIII, as mulheres usavam um verdadeiro arsenal de roupa de baixo, “sofrendo horrores em nome da beleza e da satisfação masculina”. Putz, era só o que faltava! Satisfação masculina, tirar uma anágua, depois a ceroula, depois a cinta-liga, depois... Ufa! Definitivamente, é maravilhoso ter nascido no século XX!
Outra parte interessante dizia que durante os anos 80, mulheres gostavam de andar mais livres, leves e soltas, e às vezes, não usavam nada por baixo das camisetas ou do jeans. Mas hoje, tão grande é a gama de cores, materiais, tecidos, fitas, rendas, brocados e desenhos, que há moçoilas que gastam fortunas com roupa de baixo! E a Juliana Paes sem calcinha...
Fiquei meio frustrado, esperava uma biografia mais extensa de nossa personagem principal. Local de nascimento, idade, essas cositas... Mas no fim das contas, valeu a pena, quando me deparei com ele. O obsceno. Wando (“Você é luz, é raio, estrela e luar/ Manhã de sol, meu iaiá, meu iôiô!!!”) é completamente obcecado pela peça e não há show seu sem ampla distribuição delas. Há calcinhas de todos os tipos, cores, cheiros e sabores. O cara diz que sua tara por elas, começou numa inocente brincadeira num show. Mas do que ele gosta mesmo é do que tem por dentro...
Sábio Wando. O homem sabe das coisas...

No comments: